Que o mundo não sinta
Como eu o sinto
Ao olhar para aquela meia lua
Sentir-me um quarto minguante
Em alma crescente
O olhar em mim pára
Gelado, por um frio pensativo
Procuro os passos para casa
Sem saber o onde desta
Apenas desejos correm o meu caminho...
Caminho que vejo hoje
Esqueci amanhã
Por desejos não serem marcas para mim
Quero aqui, estando eu ali
Nesta distância percorre a minha incerteza
De no futuro não versar assim
Que no meu pensamento haja um motim
Na vida de um Eduardo.
Palavras guardadas
sexta-feira, dezembro 31, 2004
quinta-feira, dezembro 30, 2004
Primadona
Vejo a beleza celestial
Que se esconde no céu vidente
Onde as estrelas são escravas e a lua serviçal
Ocultando um amor em quarto crescente
De tom natural e radiante
Desce do altar e encante
Com um sereno gesto de doçura
Despertando na agreste solidão....a ternura
Cada palavra sua são dez mandamentos
Todo o resto do universo verbal deixa de ter fundamentos
As melodias da sua boca soam a amor
Harmoniosamente libertam o coração do pudor
Apenas um olhar com candura
Para que o impossível seja seu
Levar o homem ao inferno de Dante, á loucura
Onde espera em chamas por um beijo seu
Que se esconde no céu vidente
Onde as estrelas são escravas e a lua serviçal
Ocultando um amor em quarto crescente
De tom natural e radiante
Desce do altar e encante
Com um sereno gesto de doçura
Despertando na agreste solidão....a ternura
Cada palavra sua são dez mandamentos
Todo o resto do universo verbal deixa de ter fundamentos
As melodias da sua boca soam a amor
Harmoniosamente libertam o coração do pudor
Apenas um olhar com candura
Para que o impossível seja seu
Levar o homem ao inferno de Dante, á loucura
Onde espera em chamas por um beijo seu
quarta-feira, dezembro 29, 2004
Paixão Mítica
Não há distância nem ilusão
Que deite por terra o primeiro olhar
Ver-te num encanto de maresia
Sentido num enjoo de tensa paixão
Mergulhaste no fascínio dos meus olhos
E neles ondulaste por versos de amor
Talvez seja a magia desta terra mítica
Que te torna a sua filha mais bela
Mas a razão dissolve o mito
Esta mesmo que te leva ao meu coração
Que deite por terra o primeiro olhar
Ver-te num encanto de maresia
Sentido num enjoo de tensa paixão
Mergulhaste no fascínio dos meus olhos
E neles ondulaste por versos de amor
Talvez seja a magia desta terra mítica
Que te torna a sua filha mais bela
Mas a razão dissolve o mito
Esta mesmo que te leva ao meu coração
segunda-feira, dezembro 27, 2004
Verdade Infinita
Quando na terra já ninguém canta
Cai alguém do céu que me encanta
Não chuva fria coberta de vento
Sim, doce dourada visão com novo alento
Fresca, cremosa, loucura sedenta
Bebo em ti o que mais me alimenta
Algo que me mata a fome
Quando a alma pronuncia o teu nome
Tudo o que é novo, de novo acontece
Uma beleza divina que em ti se esquece
Nos teus olhos vive perdida e fogosa
Floresce em ti viva e perfumada como uma rosa
Procuro atento nos teus lábios
A razão que escapa a todos os sábios
Doce som infinito com fervor
Que a vida fez rimar com amor
Cai alguém do céu que me encanta
Não chuva fria coberta de vento
Sim, doce dourada visão com novo alento
Fresca, cremosa, loucura sedenta
Bebo em ti o que mais me alimenta
Algo que me mata a fome
Quando a alma pronuncia o teu nome
Tudo o que é novo, de novo acontece
Uma beleza divina que em ti se esquece
Nos teus olhos vive perdida e fogosa
Floresce em ti viva e perfumada como uma rosa
Procuro atento nos teus lábios
A razão que escapa a todos os sábios
Doce som infinito com fervor
Que a vida fez rimar com amor
quarta-feira, dezembro 22, 2004
Hino ao Professor
Todo o tempo que vive em mim
Recordará os nomes que ensinei a escrever
Esquecendo-me por vezes do meu
Pela razão das vezes que chamei o seu
Das mãos saíram-me rebentos saudáveis
Alimentei-os com o leite da verdade e do conhecimento
Para criarem raízes na felicidade
E não serem levados pelo que não e vento
Não é vento, mas tempo que me deixa assim
Rendido a vontade de crescer e ver partir
Estranho é este desejo de derrota
Para que eu olhe nos seus olhos
E neles me veja sorrir
Recordará os nomes que ensinei a escrever
Esquecendo-me por vezes do meu
Pela razão das vezes que chamei o seu
Das mãos saíram-me rebentos saudáveis
Alimentei-os com o leite da verdade e do conhecimento
Para criarem raízes na felicidade
E não serem levados pelo que não e vento
Não é vento, mas tempo que me deixa assim
Rendido a vontade de crescer e ver partir
Estranho é este desejo de derrota
Para que eu olhe nos seus olhos
E neles me veja sorrir
Subscrever:
Mensagens (Atom)